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Gestão da Assistência Farmacêutica

A efetivação da assistência farmacêutica (AF) é apontada como um dos desafios para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) . Um dos aspectos que contribui para o enfrentamento dessa questão está relacionado diretamente ao desenvolvimento da sua gestão no SUS, pressuposto para garantir o acesso aos medicamentos e à integralidade da assistência terapêutica, através da condução do Ciclo da assistência farmacêutica

Contudo, um ponto muito importante e que deve ser debatido na Gestão é que apenas o conhecimento técnico que vem do berço da graduação não é suficiente. Se faz necessário a articulação desse conhecimento específico, com uma visão estratégica e política, para auxiliar na execução das atividades, segundo os princípios e as diretrizes do SUS.

Os profissionais de saúde, no dia a dia de trabalho, se defrontam com uma realidade complexa e dinâmica. Além disso, é um ambiente de conflitos, pois envolve muitas pessoas, muitos interesses. Para a solução dos problemas, é preciso um conhecimento amplo da própria realidade, além de clareza quanto aos objetivos e aos resultados pretendidos. Se isso não está claro, o processo será desgastante, pois, se não sabemos para onde estamos indo, corremos o risco de não chegar a lugar algum. Ou seja, além dos aspectos técnicos, como o conhecimento da realidade em que estamos inseridos e sobre os recursos de toda natureza que precisamos obter e manter, é necessário considerar os aspectos políticos, como a negociação e articulação com os envolvidos na gestão; e os aspectos sociais porque devemos atuar para e com a participação da sociedade.

A gestão da assistência farmacêutica precisa integrar, de forma articulada, os produtos, os serviços e o fazer coletivo: a disponibilização e o uso dos medicamentos, os resultados logísticos e os clínicos e sociais.

Gestão da Assistência Farmacêutica / organização de Silvana Nair Leite… [et al.]. – Florianópolis : Ed. da UFSC, 2016.